Após o 11 de setembro, vivemos uma década de falso predomínio geek. O ano que termina nos deixou duas pequenas pérolas que representam bem isso. Entre o menino invisível e o menino tigre, o desejo de potência, de transformar todas as utopias em uma grande bomba de máximo impacto. A frágil aranha, que deixa de se atrapalhar nas suas pernas para vestir um colante e salvar o mundo. Tal poder nunca se concretiza, e o gosto da frustração segue presente. Soa como o pequeno silvo que, baixo, sibila de suas entranhas e que, raras vezes, acaba se tornando em estrondo ensurdecedor. Que as fantasias dominem o monstro, e o pequeno camundongo contenha o senhor das trevas que hoje habita dentro dele.
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