“
We are not
now that strength which in old days
Moved earth
and heaven; that which we are, we are;
One equal
temper of heroic hearts,
Made weak
by time and fate, but strong in will
To strive,
to seek, to find, and not to yield.
"
Alfred Tennyson
...
Houve um tempo em que poderíamos ser zorro, astronauta ou bombeiro. A fantasia era tão poderosa, que não havia ninguém que nos condenasse. É perigoso? Ganha pouco? E a família? Ninguém poderia nos deter. Éramos invencíveis. As primeiras derrotas viriam um pouco mais tarde. Lembro-me, já adolescente, quando fui ver meu primeiro Bond. Éramos três. Uma época em que a fantasia sede lugar para o desejo, e James é o cara que tem todos os brinquedos que queríamos. Os carros, as viagens, as aventuras. As mulheres. O Cara. Mas, como já disse Romário, não é pra qualquer um sentar na janela. E, aos poucos, íamos achando o nosso lugar, distante das paisagens exóticas, dos quartos luxuosos e das máquinas fantásticas.
Hoje o agente, já reencarnado de diversas formas, está fazendo cinquenta anos. Há uma geração que cresceu com suas histórias, músicas e quinquilharias, e que viu a Guerra Fria acabar junto com um monte de outras coisas que perderam valor. Envelhecer não é fácil pra qualquer um, nem para o Bond, James Bond.
Um martíni, por favor.
Um martíni, por favor.
...
Para ver completo o poema citado por M, aqui.
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