domingo, 19 de agosto de 2012

A felicidade é azul


Hoje foi um dia muito especial. Começou com três horas intensas de homenagens rendidas pela minha pequena, com direito a palavras carinhosas, muito afeto e, até, canto e dança. Depois disso, o resto do dia se apresentaria sem graça, apenas mais um jogo da existência humana pra cumprir tabela. Até a hora de assistir ao Um Evento Feliz que me fez, em menos de duas horas, reviver os últimos 55 meses. Enquanto a protagonista Barbara atravessa os diferentes planos azulados da película, eu resgatava todos os sentimentos acometidos desde o primeiro movimento em direção à paternidade e tudo que o cerca. Obviamente, para fazer tanto sentido, o papel do pai precisava ser secundário. Mas a sua presença - ou ausência - está espelhada nas desventuras da mãe, com seus encantamentos e desesperos, e o quanto isso atinge o casal. Mesmo nos momentos mais amargos, o filme não abandona seu tom leve de humor, com direito ao final que todos os que passam por suas crises sonham. Como diz Orson Welles, 'se você quer um final feliz, ele depende, claro, de onde você vai terminar sua história'. Nas comédias românticas, todo mundo sabe onde parar.
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E depois disso, de lambuja ainda assisti ao filme mais badalado da Festival Varilux de Cinema Francês, o Intocáveis, que realmente é uma comédia muito boa. Vale a pena conferir.
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Nada mais lindo que uma grávida.

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