Triste sina. Enquanto meu DVD pula como um 78 arranhado, Melinda salta entre a tragédia e a comédia. Mais uma vez, Allen brinca com a narrativa e com o narrador, produzindo uma deliciosa história, ou histórias, com os dramas emocionais que tanto gosta. Melinda e Melinda contem os velhos ingredientes de sempre - amores frustrados, separações inusitadas, crises existenciais. Estão lá os discursos saborosos, recheados de humor de Woody Allen na voz de Will Ferrell, que para mim foi, até agora, seu melhor intérprete. Sua insegurança, seu atrapalhamento, seu humor sem risos tem formato próprio, mas perfeitamente adequado ao texto de Allen. E a trilha, sempre perfeita. Grata surpresa.
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